Diagnosticado há quase dois anos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), o pequeno Davi Ramos Civeira, de 5 anos, está enfrentando uma grande batalha. De acordo com o G1, ela é uma doença rara, sem cura e degenerativa.

Sendo assim, ela enfraquece a musculatura. Agora, ele e sua família lutam para conseguir desacelerar os efeitos causados pela patologia por meio de tratamentos avançados.

De acordo com a mãe dele, Pâmela Ramos, de 35 anos, o diagnóstico veio em setembro de 2019. “Ele começou a andar com 1 ano e 4 meses, e desde então reparávamos que ele andava rebolando, com o quadril mesmo, mas achávamos que era algo característico dele. Outra coisa é que ele sempre teve as panturrilhas bem gordinhas, mas achávamos comum”, disse.

Porém, em 2018 houve um alerta logo após Davi sofrer uma queda da cama, torcer o pé e ficar com o membro imobilizado por 15 dias. Após retirar a tala, o menino parou de andar. “Ele passou meio mês sem andar, colocava o pé no chão, mas chorava. Quando voltou a caminhar, notamos que ele não subia mais degraus, nem escada”, disse.

Depois de passar por alguns especialistas, a mãe teve a notícia. “Não é fácil. Em um primeiro momento, seu mundo se abre, você fica assustado diante do diagnóstico, sem saber o caminho que deve seguir”, afirmou.

“Os meninos com Duchenne perdem a capacidade de andar em torno dos 10 anos. Então, o que tentamos fazer com a fisioterapia é retardar esse processo. Se a expectativa é de que ele pare de andar aos 10, vamos tentar que ele chegue aos 12”, disse.