A quarta-feira foi mais um ótimo dia para o Brasil na natação paralímpica. Após Carlos Farrenberg garantir uma medalha de prata nos 50 metros livre, o revezamento composto por Daniel Dias, André Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues garantiu mais uma prata nos 4x100m livre, a última prova do dia. A medalha de ouro ficou com a Ucrânia.

O Brasil não começou bem a sua prova no revezamento e Daniel Dias, grande nome da natação paralímpica do Brasil, encerrou a sua participação na última colocação. A partir daí, começou uma grande recuperação. Primeiro com André Brasil, que fez a parcial de 50.89, a melhor do Brasil na prova.

Na sequência, Ruiter Silva também foi bem e colocou a equipe brasileira na briga por medalha. E coube a Phelipe Rodrigues encerrar o revezamento e deixar o Brasil na segunda posição, à frente da China e atrás apenas da equipe ucraniana.

Essa conquista é mais um marco na carreira de Daniel Dias, que chega à sua quinta medalha no Rio e à 21ª em toda a carreira paralímpica. André Brasil e Phelipe Rodrigues também já haviam conquistado medalhas no Rio.

Mais cedo, Carlos Farrenberg conquistou a primeira medalha do Brasil na natação no dia. O atleta paulistano conseguiu o tempo de 24s17 nos 50 metros livre e foi superado apenas pelo bielo-russo Ihar Boki, que bateu o recorde paralímpico da prova, com 23s44. Quem completou o pódio foi Muzaffar Tursunkhujaev, do Usbequistão.

Nas outras provas do dia, o Brasil não conquistou medalhas. Quem ficou mais perto disso foi Raquel Viel, nos 100 metros costas na classe S12. Ela ficou na quarta colocação, enquanto a britânica Hannah Russell bateu o recorde mundial da disputa, com 1min06s06.

Nos 100m peito na classe SB14, Beatriz Carneiro, de apenas 18 anos, ficou com a quinta colocação, mesma posição de Patrícia dos Santos nos 50m peito na classe SB3. Na mesma prova, Rildene Firmino foi a oitava. Nos 100m costas masculino, Thomaz Matera terminou a disputa em sétimo.