Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Com Bolsonaro preso em casa e sem visitas, Michelle se torna figura-chave

Bolsonarismo e Centrão veem fortalecimento de Michelle na interlocução política do entorno de Bolsonaro

Divulgação/PL
Foto: Divulgação/PL

Políticos bolsonaristas e do Centrão ouvidos pela coluna entendem que a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada por Alexandre de Moraes nessa segunda-feira, 4, terá como desdobramento lógico um fortalecimento da posição de Michelle Bolsonaro na interlocução política em torno do ex-presidente — e, consequentemente, da definição de quem será o candidato ungido por Bolsonaro em 2026.

Nos dois grupos, as avaliações são no sentido de que a decisão de Moraes naturalmente estrangula e limita ainda mais a atuação política de Bolsonaro, que já havia sofrido um revés com as medidas cautelares impostas a ele há duas semanas. Nesse cenário, por morar com Bolsonaro, Michelle ganha peso estratégico.

Entre os aliados do ex-presidente, teme-se e especula-se sobre quais serão os critérios de Moraes ao analisar pedidos de visitas a Bolsonaro. O ministro determinou que ele só poderá receber seus advogados e visitantes autorizados previamente pelo Supremo.

Cotada pelo próprio Jair Bolsonaro a disputado o Senado em 2026, Michelle também é um dos nomes cogitados como potencial substituta dele como candidata da direita em 2026.