Com atraso, o Conselho Deliberativo do Cruzeiro enfim aprovou as contas de 2018. Mas não deixou de fazer ressalvas em razão das investigações que ainda estão em curso. Foi a primeira reunião realizada pelo Conselho desde a renúncia do presidente Wagner Pires de Sá e dois vice-presidentes, no fim do ano passado.

As ressalvas na aprovação do balanço financeiro se referem às investigações que estão realizadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Por isso, o Conselho pretende acompanhar de perto os resultados da apuração que tem como alvo a gestão de Pires de Sá.

Pelos números apresentados na reunião, o balanço surpreendeu os presentes por apresentar muita diferença em relação ao seu resultado preliminar, divulgado em abril do ano passado. Na época, o déficit era de R$ 27.236.795. Após ajustes, o valor cresceu para R$ 73.816,626, cifra 170% maior que a anterior.

Na mesma reunião, o Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade, o Núcleo Dirigente Transitório. O grupo, formado por empresários independentes de diversas áreas, assumiu a gestão do clube em dezembro, após a renúncia do presidente e dos seus vices.

O Núcleo Transitório seguirá no comando do clube até maio, quando serão realizadas eleições para decidir o substituto de Wagner Pires de Sá.

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