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Edwin Junior — conhecido como Moicano — dá um novo passo em sua trajetória como criador de conteúdo ao lançar o Moicast, um programa musical que une entrevistas e performances ao vivo em um estúdio profissional. O episódio de estreia já está no ar e teve como convidada a icônica banda Raimundos.
A ideia surgiu no final de 2024, quando Moicano percebeu o potencial de alcance de seu conteúdo. Apaixonado por música desde sempre, ele decidiu canalizar sua visibilidade para um projeto com propósito: dar espaço à boa música brasileira, muitas vezes ofuscada pelos algoritmos e pelas grandes mídias.
Durante seis meses, ele mergulhou na concepção do formato e na montagem de um time de produção — hoje com 25 pessoas. Entre elas, o produtor Murilo Saroldi, braço direito do apresentador na realização do projeto. O podcast é gravado no estúdio Play Rec, no Rio de Janeiro, especializado em produções musicais e parceiro fundamental na qualidade técnica do programa.
O Moicast busca resgatar a experiência dos programas musicais que marcaram época, mas com uma linguagem atual. Mais do que um simples bate-papo, o formato revela a história de quem está ali com Moicano, por meio de conversas sem filtros, curiosidades, histórias inusitadas, bastidores e muita música — com som ao vivo de alta qualidade representando cada fase dessa trajetória. “Quis algo grande, como se fosse um show intimista, e não algo improvisado com microfone de apresentador”, afirma Moicano.
Embora o rock seja o ponto de partida — com nomes como Raimundos, Barão Vermelho, Marcelo Falcão e Detonautas na agenda —, o podcast não se limita ao gênero. A ideia é abrir espaço para todos os estilos que priorizam qualidade artística. “Vai ser sobre boa música. Já tenho conversas com Cidade Negra, Frejat, Ana Cañas, e quem sabe até Ney Matogrosso”, revela.
O objetivo é claro: tornar o Moicast um canal de mídia relevante, que ao longo do tempo misture artistas consagrados e independentes, ampliando o alcance de novos talentos. Segundo Moicano, o programa foi pensado para dialogar com diferentes gerações — despertando nostalgia nos mais velhos e curiosidade nos mais jovens.
A experiência da estreia foi marcante, mesmo para quem já está acostumado aos palcos e às câmeras. “Estar ali, com cinco câmeras, 25 pessoas no set e a banda tocando ao lado… foi uma sensação indescritível.”
Para o futuro, Moicano também pretende receber bandas internacionais de diversas partes do mundo, ampliando ainda mais o alcance e a diversidade musical do programa.
Sem esconder o entusiasmo, Moicano afirma que o projeto nasceu da vontade de assistir a um programa que ainda não existia. Agora, ele mesmo criou. E com ele, traz de volta o espaço que a boa música sempre mereceu.