Com a projeção de exibir 50% das partidas ao vivo, a 10.ª edição do NBB começa neste sábado com a reedição da final da última temporada entre Bauru e Paulistano. O jogo no ginásio Antonio Prado Junior, em São Paulo, será o primeiro dos 130 que serão transmitidos pela TV ao longo do torneio.

O aumento de aproximadamente 20 jogos em relação à temporada passada foi possível com uma inédita parceria com o Twitter. A plataforma, que faz transmissões da NBA e da NFL nos Estados Unidos, transmitirá pela primeira vez no Brasil. As partidas serão sempre às sextas-feiras, pela conta do NBB e das equipes envolvidas.

Os jogos serão transmitidos também pelo Facebook (quintas-feiras), SporTV (terças e, eventualmente, sábados) e Band (sábados). Às vésperas do início da competição, a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pela competição, renovou o acordo com a Band, que vai exibir reprises no BandSports – as partidas ao vivo no canal só devem começar em 2018.

“É uma felicidade poder ver que teremos jogos sendo exibidos praticamente todos os dias de rodada. São quatro jogos por semana. Porém, nossa meta é alcançar os 100% de transmissões das partidas e acredito que esse dia está cada vez mais perto”, disse o presidente da LNB, João Fernando Rossi.

A LNB quer alcançar no Twitter o mesmo sucesso que obteve com o Facebook na temporada passada. Ao todo foram transmitidos via streaming 39 jogos, com 1,79 milhão de visualizadores únicos, um aumento de 571% em relação ao NBB8.

Exibir mais partidas faz parte da meta de atrair o público que gosta do basquete de volta aos ginásios. Apesar de uma taxa de ocupação de 70% na temporada passada, João Fernando Rossi acredita que os times precisam melhorar o espetáculo para fidelizar os fãs. “Meu parâmetro é o Jogo das Estrelas no Ibirapuera”, afirmou Rossi, citando o evento que foi sucesso em São Paulo, ocorrido em março deste ano.

Na presidência de uma Liga que não é deficitária, João Fernando Rossi defende que os times possam caminhar com suas pernas. Apesar de ter patrocinadores, a LNB não repassa dinheiro aos clubes. A ajuda acontece de outra maneira. “A logística de staff e arbitragem, as transmissões, os eventos e toda parte de tecnologia, como softwares de estatísticas e análise de desempenho, estão dentro do orçamento da Liga e os clubes usufruem disso”, explicou.