Colômbia e Equador anunciaram a realização, em seus respectivos territórios, de operações nas quais foram interceptados dois semissubmersíveis carregados com drogas.

Neste domingo (21), a Marinha colombiana informou, em um comunicado, sobre a apreensão do “primeiro semissubmersível do ano” no país.

O narcossubmarino, com 15 metros de comprimento e cor cinza, foi interceptado nas águas do oceano Pacífico, perto do porto de Buenaventura (oeste), e carregava 795 quilos de cocaína. As três pessoas que o tripulavam foram detidas.

No sábado, as Forças Armadas do Equador anunciaram a apreensão de outro semissubmersível, que também circulava pelo oceano Pacífico com quase três toneladas de cocaína.

O narcossubmarino, assim como o apreendido na Colômbia, é de cor cinza e tem 15 metros de comprimento.

A operação foi realizada a cerca de 60 km da costa de Esmeraldas (noroeste do Equador).

Segundo um comunicado das Forças Armadas equatorianas, a operação foi realizada em colaboração com a polícia do país e a Marinha colombiana. Três cidadãos colombianos foram detidos a bordo da embarcação.

Um relatório da ONU aponta que 2022 foi um ano recorde para os narcocultivos na Colômbia. No país, o plantio da folha de coca, matéria-prima para a produção de cocaína, aumentou 13% para 230.000 hectares de área cultivada.

Embora não produza cocaína, o Equador é um dos principais corredores do narcotráfico no continente e serve como ponto de apoio e trânsito da cocaína procedente da Colômbia.

O Equador encerrou 2023 com uma taxa inédita de 46 homicídios por 100.000 habitantes e começou 2024 com a declaração de conflito armado interno de parte do governo do presidente Daniel Noboa contra as quadrilhas criminosas que fazem parte da rede internacional do narcotráfico.

vd/gm/mvv