BOGOTÁ, 15 FEV (ANSA) – A embaixada da Itália em Bogotá, na Colômbia, está verificando se o criminoso Giovanni Motisi, considerado o último grande fugitivo da máfia, faleceu em uma clínica de Cali.
A informação foi amplamente divulgada na imprensa italiana, mas a embaixada está analisando a veracidade dos rumores sobre o paradeiro do mafioso, chamado “U Pacchiuni” (“O Gordo”), procurado desde 1998.
As autoridades indicam que o italiano de 66 anos, antigo assassino de aluguel de Totò Riina, em caso de internação, tenha dado entrada no hospital com uma identidade falsa.
Há quase um ano, a polícia da Itália usou uma técnica de Inteligência Artificial (IA) para reconstruir a fisionomia de Motisi. Este foi o mesmo procedimento utilizado para criar o retrato falado de Matteo Messina Denaro.
Sua história criminal na hierarquia da máfia Cosa Nostra incluía um dos crimes mais graves dos anos de chumbo: o assassinato, em 6 de agosto de 1985, do vice-comissário Ninni Cassarà, chefe da seção de investigação da brigada móvel, um dos investigadores mais apreciados pelo magistrado Giovanni Falcone.
(ANSA).