ROMA, 14 MAR (ANSA) – A colomba pascal, doce tradicional do feriado católico de Páscoa, é bastante popular na Itália, mas, nos últimos anos, as versões artesanais têm ganhado cada vez mais espaço entre os consumidores.   

Segundo a Confederação Nacional de Artesanato e da Pequena e Média Empresa (CNA), esse mercado movimentará 10 milhões de euros neste ano. Em Pompeia, por exemplo, o confeiteiro Marco De Vivo propõe a “colomba-zeppola”, junção da massa com o tradicional pastel doce da festa de San Giuseppe, comemorada em 19 de março.   

Outra tendência pascal de 2018 é a massa fermentada através de lactobacilos e leveduras. Andrea Ceracchi, da confeitaria “Maciste a Cori”, deixa o preparo repousando por seis meses em sacos entre vinhedos para enriquecer a carga aromática do doce.   

Anos de pesquisa também permitiram ao cozinheiro Giuseppe Mascolo desenvolver em Visciano, nos arredores de Nápoles, a massa da colomba com café, misturando aminoácidos com os grãos. Na Toscana, por sua vez, costuma-se deixar os mostos de “Vin Santo” (vinho que é servido como sobremesa) nos recipientes de fermentação até a Semana de Páscoa, como ocorre na vinícola de Carpineto. Já os “Irmãos Taibi”, que administram há 30 anos um pequeno estabelecimento de doces no interior de Agrigento, fabricam a colomba com uma cobertura de creme de pistache.   

(ANSA)