O ministro do Planejamento, Esteves Colnagno, negou nesta quarta-feira, 26, que o atual governo esteja preparando uma proposta para entregar à equipe de transição do próximo presidente da República para garantir a estabilidade do mercado de combustíveis após o fim da subvenção ao diesel, implantada em junho para acabar com a greve dos caminhoneiros realizada em maio deste ano.

Segundo Colnagno, que participou nesta tarde de um painel na Rio, Oil & Gas 2018, “a subvenção não é estrutural e por isso tem que ser discutida como governo de transição”. O executivo disse que também será levado ao governo de transição o processo de venda do excedente da cessão onerosa, para mostrar o que o governo fez até o momento.

Ele confirmou que as negociações entre o governo e a Petrobras sobre a cessão onerosa – que se arrastam há 5 anos – estão próximas do final, depois que a amplitude das cláusulas que estavam sendo discutidas foi reduzida de 40 para “entre 5 e 6 pontos”.

Mais cedo, a secretaria executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, também havia indicado que o acordo com a Petrobras estava próximo e que os recursos arrecadados em um possível leilão da área, que pode conter até 10 bilhões de barris de petróleo, ajudarão as contas do próximo governo.


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