A defesa de Fernando Collor apresentou um novo pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ex-presidente cumpra pena em prisão domiciliar. A demanda dos advogados se baseia no argumento de que o cliente tem 75 anos, é portador da doença de Parkinson, sofre com apneia do sono grave e transtorno bipolar.
Collor está preso desde a madrugada de sexta-feira, 25, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Em 2023, ele foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato, e teve o segundo recurso da defesa negado pelo tribunal.
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Conforme a solicitação de prisão domiciliar, ao contrário do que foi reportado pela imprensa, o relatório médico de Collor atesta que o ex-presidente faz uso diário de medicações e precisa de visitas médicas especializadas.
Na audiência de custódia que confirmou sua detenção, o ex-presidente contrariou os próprios advogados ao afirmar não ter nenhuma doença ou usar remédios controlados. O tribunal ainda não avaliou o novo pedido da defesa.