10/12/2021 - 9:30
Com quase 30 anos de carreira e 14 novelas no currículo, a atriz Carol Castro acredita que está em seu melhor momento. Apesar de a pandemia ter atrapalhado os projetos de muitos artistas, para ela o ritmo só aumentou. Os gêneros também se multiplicaram: além da série de terror “Insânia”, que acaba de estrear na plataforma de streaming Star+, da Disney, Carol se prepara para estrear na Netflix a série de “dramédia” — mistura drama com comédia — “Maldivas”, com Bruna Marquezine e Manu Gavassi. Carol também aguarda o lançamento do filme espírita “Ninguém é de Ninguém”, baseado no livro de Zíbia Gasparetto. “Estou finalmente colhendo tudo o que eu plantei nessas últimas décadas de trabalho, com muita maturidade pessoal e profissional. É incrível ver o mercado do streaming se abrindo cada vez mais”, comemora.
Independência ou morte
O ator Antônio Fagundes não renovou so contrato com a Globo, emissora onde trabalhou durante 44 anos. Mesmo assim já está gravando sua reestreia na telinha: fechou com a TV Cultura e estará na minissérie especial sobre os 200 anos da Independência do Brasil, prevista para estrear em setembro de 2022. Ele se junta a uma lista de globais escalados para essa produção, entre eles Maria Fernanda Cândido e Gabriel Leone. Ele, aliás, tem levado puxões de orelha do diretor, Luiz Fernando Carvalho, pelos recorrentes atrasos. Fagundes e Carvalho vão repetir a parceria que já tiveram em clássicos da teledramaturgia, como “Rei do Gado” e “Velho Chico”. As filmagens acontecem em um galpão na Vila Leopoldina, em São Paulo, e conta com atores africanos e portugueses. A série de 16 capítulos, com 30 minutos de duração cada, marca o retorno de Fagundes à TV Cultura, onde ficou nacionalmente conhecido como Rogério Silva, pai de Lucas em “Mundo da Lua”.
Ansiedade para virar cupido
Enquanto fala com ISTOÉ, por telefone, Luciana Gimenez cuida das unhas. De tanto roê-las, hábito que ela tenta abandonar há anos, precisou cortá-las curtinhas. O motivo de tanta ansiedade é a estreia de seu reality show de namoro na RedeTV, “Operação Cupido”, que vai ao ar em 2022. Os adiamentos sucessivos do programa teriam gerado desentendimentos entre ela e a emissora. O programa seria exibido em setembro, depois passou para dezembro e, agora, estréia só no início de 2022. “É um programa complexo. As pessoas é que estavam otimistas, eu sempre achei que ficaria para 2022, mesmo”, diz ela. Apesar de garantir que não está decepcionada com o atraso, Luciana afirma estar aberta para fazer projetos na TV a cabo e no streaming. “Quero fazer projetos maiores, já estou negociando com algumas plataformas”, diz. As unhas agradecem.
O Clube da Esquina desfila pelos EUA
Um desfile da Louis Vuitton em Miami homenageou o estilista da marca, Virgil Abloh, que morreu aos 41 anos em decorrência de um câncer. Na plateia, os músicos Kanye West e Pharrell Williams pareciam não prestar muita atenção nas modelos que desfilavam com as roupas caríssimas: estavam com ouvidos atentos às melodias que tocavam nas caixas de som. Os dois balançavam a cabeça e pareciam estar curtindo “Tudo o Que Você Podia Ser”, clássico dos mineiros do Clube da Esquina, com letra dos irmãos Lô Borges e Marcio Borges, e voz de Milton Nascimento. “Meu filho me ligou chorando, dizendo que os ídolos dele estavam dançando a minha música. Eu nem conhecia os americanos”, diverte-se Lô Borges, 50 anos depois de compor a canção.
Quem recusa US$ 35 milhões?
Em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, o ator George Clooney disse o que todos já sabiam: ele tem dinheiro suficiente para viver tranquilamente o resto da vida – e com sobra. O ator recusou uma oferta para fazer um comercial de uma companhia aérea por US$ 35 milhões (cerca de R$ 198 milhões) porque queria ficar mais tempo com a família. Casado com a advogada Amal Clooney, os dois são pais dos gêmeos Alexander e Ella, de quatro anos. Quando fez 60 anos, Clooney decidiu que iria trabalhar menos. Ele está filmando “Ticket to Paradise” ao lado da atriz Julia Roberts, com estreia prevista para 2022.
Em defesa do meio ambiente
O ano de 2021 foi dourado para Elisa Volpatto. A atriz de 35 anos está em alta em plataformas como Netflix e Globoplay. Enquanto gravava a segunda temporada de “Bom Dia, Verônica”, uma das séries brasileiras mais vistas da Netflix, aguardava o lançamento da segunda temporada de “Aruanas”, no Globoplay. A série tem como plano central a defesa da natureza. “Me conectei com as questões ambientais de um jeito muito mais afetivo. O Brasil é o País que mais mata ativistas no mundo e a gente tem visto esse governo enfraquecer os órgãos de proteção ambiental de forma sistemática”, afirma Elisa. Apesar do destaque necessário que a produção tem dado ao tema, o assunto que mais movimentou a internet na última semana foi outro bem diferente: uma cena de beijo entre Elisa e sua colega de cena, a atriz Camila Pitanga.