O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu solicitar que os atletas evitem contatos físicos entre pessoas na Vila Olímpica de Tóquio durante os Jogos deste ano, por conta da pandemia da Covid-19 – e isso inclui a prática de relação sexual. Mesmo assim, o comitê organizador vai distribuir preservativos como forma de conscientização.

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O COI orientou, porém, que os 160 mil preservativos distribuídos devem ser levados para seus países de origem após os Jogos.

– Os preservativos distribuídos não devem ser usados ​​na Vila Olímpica. Eles devem ser trazidos de volta pelos atletas a seus respectivos países de origem e para ajudá-los a apoiar a campanha de conscientização – disse o Comitê Organizador.

A decisão frustrou as expectativas de empresas japonesas pela alta demanda de produção de preservativos. Em 2018, a Sagami Rubber Industries chegou a abrir uma fábrica na Malásia pensando na demanda dos Jogos Olímpicos, o que não vai acontecer. Outro plano, um mais revolucionário, foi frustrado.

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As empresas planejavam lançar em Tóquio uma linha premium e inovadora de preservativos, ultrafinos e resistentes, que seriam dados aos atletas com apenas 0,01 mm de espessura. Isso não poderá acontecer já o regulamento diz que só poderão ser distribuídas camisinhas feitas de látex, e esse novo modelo ultrafino é feito de poliuretano, de acordo com a Associação Industrial Japonesa de Preservativos.


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