Por Karolos Grohmann

TÓQUIO (Reuters) – O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não conversou com nenhum dirigente da equipe de Belarus envolvido no caso da velocista Krystsina Tsimanouskaya, que se refugiou na Polônia nesta semana depois de se recusar a partir de Tóquio para sua terra natal.

O COI também disse que aguarda um relatório da equipe chinesa que explique por que duas de suas ciclistas medalhistas apareceram no pódio usando emblemas com o rosto do ex-líder Mao Tsé-Tung, uma possível violação das regras olímpicas sobre a exibição de objetos de teor político.

Tsimanouskaya causou comoção no domingo ao dizer que treinadores a mandaram fazer as malas e ir para o aeroporto antes mesmo de competir. Ela se recusou a embarcar no voo e pediu proteção da polícia japonesa.

O COI então iniciou um inquérito sobre o caso e disse que ouvirá os dois dirigentes bielorrussos supostamente envolvidas.

Apesar de tê-los identificado como Artur Shumak e Yuri Moisevich, o COI ainda não adotou nenhuma medida para retirá-los da equipe ou da Vila Olímpica.

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No passado, o COI agiu rapidamente para suspender atletas, autoridades ou membros de equipes da Olimpíada, mesmo aqueles sujeitos a investigações em curso.

“O (comitê) disciplinar foi criado. Agora eles estão preparando as entrevistas, determinando quem precisa ser ouvido”, disse o porta-voz do COI, Mark Adams. “O processo está em andamento.”

“O COI agiu muito rapidamente em termos da questão primária, que era o bem-estar da atleta”, disse Adams.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

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