Por Karolos Grohmann

TÓQUIO (Reuters) – O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse nesta terça-feira que está aguardando ainda para esta terça-feira um relatório do Comitê Olímpico de Belarus sobre o caso da velocista Krystsina Tsimanouskaya depois de iniciar uma investigação sobre um incidente que abalou a Olimpíada.

A atleta se refugiou na embaixada da Polônia em Tóquio na segunda-feira, um dia depois de se recusar a obedecer uma ordem de sua equipe e embarcar em um voo para casa. Varsóvia lhe ofereceu um visto humanitário.

O porta-voz do COI, Mark Adams, disse aos repórteres que a entidade conversou com a atleta duas vezes na segunda-feira, que ela está em um local seguro e protegido e que o COI precisa conhecer todos os fatos antes de adotar novas ações.

“Estamos esperando, e pedimos, um relatório do Comitê Olímpico Nacional de Belarus para hoje”, disse Adams, acrescentando que o COI ainda está averiguando os fatos.

“Nós o queremos (relatório) hoje. Decidimos iniciar uma investigação formal. Precisamos estabelecer os fatos. Precisamos ouvir todos os envolvidos.”

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Indagado se uma decisão do COI sobre a questão surgirá durante os Jogos, Adams respondeu que não é possível estimar quanto tempo a investigação levará.

“Isso, obviamente, pode levar tempo. Precisamos chegar ao fundo disto. Quanto tempo isso levará, não sei.”

Tsimanouskaya, de 24 anos, deveria competir nos 200 metros femininos na segunda-feira, mas disse que no domingo foi retirada de seu quarto na Vila Olímpica e levada ao aeroporto para embarcar em um voo para casa depois de criticar dirigentes da equipe.

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