O economista Isaías Coelho, assessor especial do Ministério da Economia para a reforma tributária, disse que a tributação dos dividendos em 20% não representará uma carga maior do que os 15% cobrados sobre os rendimentos da renda fixa, como Tesouro Direto ou CDB.

Segundo ele, na renda fixa, a alíquota 15% incide sobre o rendimento nominal do investimento, antes do desconto da inflação. Por isso, disse Coelho, a alíquota efetiva acaba sendo maior por causa da inflação.

Ele deu como exemplo um investimento em renda fixa que tenha rendimento nominal de 8%, mas em um período com inflação de 4%. Nesse caso, a tributação incidiria sobre todo o rendimento. “A alíquota efetiva seria 30%, não 15%”, disse.