LOS ANGELES, 28 MAR (ANSA) – O filme “Coda – No Ritmo do Coração” , da diretora Sian Heder, foi escolhido como o melhor filme do ano pelo Oscar na noite deste domingo (27).

O longa, feito pela Apple TV e que conta a história de uma jovem que vive em uma família de pessoas com deficiência auditiva, se tornou a primeira obra feita em plataforma de streaming a levar a estatueta mais importante da noite. Além de melhor filme, “Coda” também conquistou o prêmio de roteiro adaptado e o ator Troy Kotsur foi escolhido o melhor coadjuvante – se tornando a primeira pessoa surda a ganhar uma categoria.

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Já o filme “Duna” foi o maior vencedor nas categorias técnicas, ganhando seis das 10 indicações. O longa “Ataque dos Cães”, que tinha sido o maior indicado com 12 nomeações, saiu da noite com apenas um prêmio, a de melhor direção com Jane Campion.

O italiano “A Mão de Deus”, do diretor Paolo Sorrentino, não conseguiu conquistar o prêmio de melhor filme estrangeiro. O vencedor foi “Drive My Car”, do japonês Ryusuke Hamaguchi.

Os outros italianos na disputa também acabaram ficando sem prêmio. O diretor Enrico Casarosa não conseguiu ganhar com “Luca” na categoria melhor animação – prêmio que ficou com o favorito “Encanto”; já Massimo Cantini Parrini, que estava ao lado de Jacqueline Duran disputando o melhor figurino com “Cyrano”, perdeu para o longa “Cruella”.

A estatueta de melhor atriz foi para Jessica Chastain (“Os Olhos de Tammy Faye”) e a melhor canção foi para Billie Eilish e Finneas com “No Time to Die” do filme “007 – Sem Tempo para Morrer”.

Will Smith – Mas, uma cena inusitada foi o que mais roubou a atenção na noite: o ator Will Smith não gostou nada de uma piada feita por um dos apresentadores, o comediante Chris Rock, e deu um tapa na cara dele no palco.

Rock havia subido para anunciar o prêmio de melhor documentário e, na introdução, fez uma piada com a cabeça raspada de Jada Pinkett-Smith, dizendo que ela podia atuar na continuação da personagem de Demi Moore em “Até o limite da honra”, filme de 1997.

Jada ficou visivelmente sem graça, já que está com a cabeça raspada porque sofre de alopecia e tem constante perda capilar.

Nesse momento, Smith levantou de sua cadeira, subiu ao palco e deu um tapa no rosto do apresentador.

A princípio, houve dúvidas se aquilo havia sido combinado ou não. Mas, emissoras internacionais que transmitiam a cerimônia mostraram Will Smith gritando “mantenha o nome da minha esposa longe da porra da sua boca” visivelmente irritado.

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No intervalo, o ator Denzel Washington foi até Will Smith para conversar.

A apresentação seguiu e, pouco tempo depois, o ator foi anunciado como o vencedor da categoria por sua atuação em “King Richard – Criando Campeãs”. No discurso, pediu desculpas à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pelo ocorrido.

“Richard Williams era um defensor ferrenho de sua família. Quero pedir desculpas à Academia, pedir desculpas aos colegas indicados. A arte imita a vida e eu virei o pai louco, igual ao Richard, porque o amor nos faz fazer coisas loucas”, disse.

“Nesse momento da minha vida, eu estou impressionado com as coisas que Deus está me chamando para fazer e estar nesse mundo.

Denzel me disse há pouco que, em um momento de grandeza como esse, é preciso tomar cuidado porque é nessa hora que o diabo vai te procurar. Peço desculpas novamente e espero que a Academia me convide de novo”, acrescentou.

Após a apresentação, a Academia usou sua conta no Twitter para dizer que “não tolera a violência de qualquer forma” e que durante a noite “tivemos o prazer de celebrar os vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo”. (ANSA).