Os contratos futuros de cobre avançaram nesta terça-feira, beneficiados por uma greve em potencial de mineiros no Chile e a perspectiva de novos investimentos em infraestrutura nos Estados Unidos sob o comando de Donald Trump.

Na LME, contrato para três meses era negociado com ganho de 1,26%,a US$ 5.883 por tonelada métrica no final da manhã em Londres. Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o metal para março subia 0,93%, a US$ 2,6720 a libra-peso.

De acordo com Robin Bhar, analista de commodities do Société Générale, os preços refletem a possibilidade de uma greve de trabalhadores na mina de Escondida, no Chile, controlada pela

BHP Billiton. Caso isso aconteça, cerca de 5,0% da produção mundial da commodity pode ficar prejudicada, notou.

Outro fator de suporte são as expectativas de que Trump possa cumprir a promessa e anunciar novos investimentos em infraestrutura no país, o que elevaria a demanda pelo metal industrial.

O avanço de mais de 23% nos preços desde o final do ano passado, porém, podem sofrer correção ainda no primeiro semestre caso os planos de Trump não se materializem, afirmou Caroline Bain, analista de commodities da Capital Economics.

“Me parece que o rali tem sido criado pelo otimismo com a demanda, ao invés da demanda em si”, afirmou Caroline.

O demais metais operaram majoritariamente em alta na LME no fim da manhã. O alumínio subia 1,08%, a US$ 1.870 por tonelada; o chumbo avançava 1,47%, a US$ 2.354 por tonelada; o zinco subia 0,81%, a US$ 2.815,50 por tonelada; o níquel tinha ganho de 0,05%, a US$ 9.970 por tonelada; e o estanho caía 0,40%, a US$ 20.165 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.