Os futuros de cobre e de outros metais básicos operam majoritariamente em alta, à medida que diminuíram temores relacionados à atitude protecionista dos EUA, enquanto o alumínio mostra volatilidade.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,95%, a US$ 6.993,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em maio tinha alta de 1,64%, a US$ 3,1615 por libra-peso, às 8h25 (de Brasília).

O avanço nos preços vem após os EUA aliviarem sua postura em relação a sanções impostas à mineradora russa Rusal, segundo maior produtor de alumínio do mundo. Ontem, o Tesouro americano concedeu um prazo mais longo para investidores deixarem de fazer negócios com a Rusal.

“Esse é um fator muito positivo para os preços de metais”, comentou Caroline Bain, economista-chefe para commodities da Capital Economics. “Protecionismo econômico é negativo para o crescimento econômico e para a demanda por metais”, acrescentou.

O alumínio em si, porém, alternava ganhos e perdas na LME e, no horário indicado acima, recuava 0,40%, a US$ 2.246,00 por tonelada. Na última sessão, o alumínio sofreu um tombo de 7% em reação à decisão dos EUA.

“Se sanções contra a Rusal forem suspensas ou pelo menos relaxadas, preocupações sobre o aperto na oferta (de alumínio) no mercado mundial não seriam mais justificáveis”, afirmaram analistas do Commerzbank em nota para clientes.

Os mercados agora “incorporaram boa probabilidade de uma resolução para a Rusal”, segundo analistas do banco ING.

Entre outros metais na LME, o zinco avançava 0,73%, a US$ 3.255,00 por tonelada, o estanho se mantinha estável, a US$ 21.055,00 por tonelada, o níquel estava praticamente estável, a US$ 14.270,00 por tonelada, e o chumbo subia 1,16%, a US$ 2.262,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.