Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, em meio à valorização do dólar ante várias moedas e preocupações com a oferta na China, o maior consumidor mundial de metais básicos.

O índice do dólar WSJ está em alta nesta manhã, o que torna o cobre, que é indexado à moeda norte-americana, mais caro para detentores de outras divisas.

A ANZ Research, por sua vez, avalia que recentes cortes de produção na China estão sendo compensados pela ampliação da capacidade. Além disso, indicadores chineses divulgados ontem à noite mostraram novo enfraquecimento da atividade na segunda maior economia do mundo.

Por volta das 7h15 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1%, a US$ 4.819,00 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho tinha queda de 1,17%, a US$ 2,1610 por libra-peso, às 8h05 (de Brasília).

Mais adiante, os preços dos metais poderão continuar mais baixos por mais tempo, segundo o chefe de pesquisa da Fastmarkets, William Adams. “O rali dos metais básicos parece estar se estagnando”, comentou Adams. “Dito isso, com os preços avançando para o nível de resistência…é possível que os preços precisem se consolidar em níveis menores por algum tempo.” Com informações da Dow Jones Newswires.