Os futuros de cobre registram queda nesta terça-feira em meio a mais um indicador fraco na China, que é o maior consumidor do metal do mundo.

Na London Metal Exchange (LME), o contrato de cobre para três meses recuava 2,1%, a US$ 4.945,00 a tonelada, perto das 8h15 (de Brasília). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho caía 1,24%, a US$ 2,2385 a libra-peso, às 8h39.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China, medido pela Caixin Media, caiu de 49,7 em março para 49,4 em abril, divulgou a Markit Economics. Este foi o 14º mês consecutivo que o índice permaneceu abaixo de 50, que indica contração da atividade, disseram analistas do Commerzbank AG.

Na passagem de março para abril, todas as categorias do índice pioraram, ainda que marginalmente. O subíndice de produção ficou abaixo de 50, o que mostra que houve contração em relação ao mês anterior. Já o total de novas encomendas permaneceu estagnado e o de exportações caiu pelo quinto mês consecutivo.

Além disso, o PMI do setor industrial dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) – que foi divulgado ontem – caiu a 50,8 em abril, de 51,8 em março, ao contrário das expectativas de mercado, o que também pesou sobre os preços.

Uma intensa utilização de cobre em uma ampla gama de bens manufaturados significa que ele é considerado um barômetro da saúde da economia global. Dados de atividade mais fracos podem, portanto, levar os investidores a venderem as suas posições, uma vez que a China e os EUA são, respectivamente, os dois maiores consumidores do metal do mundo.

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Daqui para frente, os preços do cobre podem continuar a cair “dado que há poucos sinais de força na demanda”, disse Jessica Fung, estrategista de metais da BMO Capital Markets.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 1,6%, a US$ 1.651,50 a tonelada, o zinco recuava 2,1%, a US$ 1.898 a tonelada, o níquel subia 1,0%, a US$ 9.540 a tonelada, o chumbo perdia 2,0%, a US$ 1.799 a tonelada e o estanho tinha alta de 0,3%, a US$ 17.265 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.


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