Os contratos futuros de cobre não tinham sinal único na manhã desta segunda-feira, com investidores avaliando os possíveis impactos na economia global da disputa comercial entre Estados Unidos e China. Hoje, entram em vigor novas tarifas impostas pelas duas nações uma contra a outra.

Às 7h43 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,2%, a US$ 6.350 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), subindo 6,7% ao longo da última semana, após meses de pressão de baixa. Os volumes negociados, porém, eram menores, por causa de feriados na China e no Japão. Às 7h58, o cobre para dezembro recuava 0,47%, a US$ 2,8440 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No fim de semana (hora da Ásia), o Wall Street Journal informou, citando fontes que pediram anonimato, que a China havia decidido adiar as conversas sobre comércio com os EUA até pelo menos depois das eleições legislativas de novembro. Hoje, entra em vigor uma tarifa de 10% dos EUA contra US$ 200 bilhões em produtos chineses e também a retaliação da China contra US$ 60 bilhões em produtos americanos.

Analistas, porém, dizem que os metais básicos já enfrentam pressão de baixa há meses, portanto haveria pouco espaço para mais quedas. Os preços mais baixos, aliás, têm apoiado o apetite dos investidores, segundo Alastair Munro, corretor da Marex Spectron. Analistas do Commerzbank afirmam em nota que aparentemente a maior parte do mercado espera que o impacto na demanda por metais básicos seja modesto.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,08%, a US$ 2.536 a tonelada, o alumínio recuava 0,94%, a US$ 2.061,50 a tonelada, o estanho caía 0,18%, a US$ 18.905 a tonelada, o níquel tinha baixa de 1,36%, a US$ 13.095 a tonelada, e o chumbo subia 0,44%, a US$ 2.049,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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