Cobre opera sem direção única, com o da LME pressionado por dólar e realização

Os futuros de cobre operam sem direção única nesta manhã, com os de Londres pressionados pela valorização do dólar e realização de lucros e os de Nova York avançando após o feriado de ontem nos EUA.

Por volta das 7h55 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,30%, a US$ 6.053,00 por tonelada.

O índice do dólar avança nos negócios da manhã, tornando o cobre da LME menos atraente para investidores que utilizam outras moedas.

Além disso, há um movimento de realização de lucros, após o cobre acumular fortes ganhos em reação a disputas que comprometem a oferta do metal no Chile e na Indonésia.

Em Nova York, por outro lado, o cobre para entrega em março tinha alta de 1,42% na Comex, a US$ 2,7455 por libra-peso, às 8h40 (de Brasília), na volta do feriado do Dia dos Presidentes, que ontem manteve os mercados americanos fechados.

Segundo analistas, os preços do cobre continuam sustentados pelas questões de oferta, que incluem uma greve de trabalhadores na mina chilena de Escondida, de propriedade da BHP Billiton, e uma disputa entre a Freeport-McMoRan e o governo indonésio em torno da mina de Grasberg. Escondida é a maior mina de cobre do mundo e Grasberg é a maior da Indonésia.

Ao divulgar balanço financeiro mais cedo, a BHP informou que vai revisar sua projeção de produção de cobre para o ano fiscal de 2017, devido à paralisação em Escondida.

Além disso, a Anglo American anunciou que vai suspender operações na mina de El Soldado, no Chile, após não obter autorização para um projeto.

Entre outros metais na LME, o viés era majoritariamente negativo. O alumínio recuava 0,45%, a US$ 1.892,50 por tonelada, o chumbo tinha queda de 1,04%, a US$ 2.292,00 por tonelada, o níquel caía 0,45%, a US$ 11.105,00 por tonelada, e o estanho apresentava baixa marginal de 0,05%, a US$ 19.850,00 por tonelada. Exceção, o zinco subia 0,10%, a US$ 2.883,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.