O cobre opera perto da estabilidade, nesta segunda-feira, sem muito impulso, após os dois contratos caírem mais de 2% na sexta-feira em reação a tarifas comerciais dos Estados Unidos e à retaliação da China.

O cobre para três meses operava estável, a US$ 7.012 a tonelada, depois de uma semana anterior de volatilidade. O cobre para julho caía 0,21%, a US$ 3,1380 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O maior risco de fricções comerciais entre os EUA e a China pressionou os metais usados na indústria, na sexta-feira. Além das medidas já anunciadas, há o temor de que novas ações possam prejudicar mais o crescimento global e, consequentemente, reduzir a demanda pelo cobre.

Os participantes do mercado estão de olho na reunião desta semana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), já que os movimentos do petróleo muitas vezes afetam o cobre. Muitas vezes as duas commodities são negociadas em conjunto, com maior peso para o óleo.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,06%, a US$ 3.076 a tonelada, o alumínio subia 0,05%, a US$ 2.213,50 a tonelada, o estanho avançava 0,14%, a US$ 20.775 a tonelada, o níquel tinha ganho de 0,1%, a US$ 15.185 a tonelada, e o chumbo subia 1,04%, a US$ 2.426 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.