Após os contratos recuarem mais de 2% ontem, pressionados pelo dólar forte e pela cautela com o comércio global, o cobre opera perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira. Há, porém, ainda preocupações para os investidores que podem voltar a influir nesse mercado.

O cobre para três meses subia 0,17%, a US$ 5.851 a tonelada, às 7h15 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro subia 0,23%, a US$ 2,6080 a libra-peso, às 7h35.

Investidores seguem cautelosos com o quadro nos mercados emergentes e com a possibilidade de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha mais tarifas sobre a China nesta semana. As moedas emergentes têm estado sob pressão, com algumas atingindo mínimas em vários anos diante do dólar. A moeda americana mais valorizada torna mais caros os metais básicos para os detentores das demais moedas, já que as commodities são cotadas na divisa dos EUA.

Além disso, há preocupação com uma possível desaceleração econômica da China, o maior mercado global de cobre. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços chinês atingiu seu patamar mais baixo desde outubro do ano passado em agosto, na pesquisa da IHS Markit. Nesse quadro, mesmo uma queda na produção na segunda maior mina de cobre do mundo, localizada no Peru, não ajuda muito o cobre.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 0,33%, a US$ 2.412 a tonelada, o alumínio cedia 0,32%, a US$ 2.056,50 a tonelada, o estanho tinha queda de 0,24%, a US$ 18.770 a tonelada, o níquel caía 0,16%, a US$ 12.470 a tonelada, e o chumbo subia 0,51%, a US$ 18.770 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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