O cobre opera em território negativo nesta quinta-feira, em meio a temores sobre o comércio global, que penalizam as commodities. Além disso, o dólar valorizado contribui para o movimento.

Às 8h31 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 3,03%, a US$ 5.993 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h45, o cobre para setembro caía 2,75% ,a US$ 2,6840 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o contrato recuou abaixo da marca importante de US$ 6 mil a tonelada, atingindo nova mínima em 12 meses.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, reafirmou suas ameaças de impor tarifas sobre importações do setor automotivo, como meio de conseguir concessões dos parceiros. Diretor do Conselho Nacional Econômico, Larry Kudlow afirmou que pode haver uma tarifa “tremenda” sobre a União Europeia, por causa de tarifas anteriores. Além disso, criticou a China, dizendo que o país não está disposto a fechar um compromisso na área comercial. Segundo a CNBC, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que as declarações de Kudlow “distorceram os fatos”, tornando-as “acusações falsas”.

No câmbio, o dólar mais forte torna as commodities, cotada nessa moeda, mais caras para os detentores de outras divisas. A pressão cambial tem sido fator crucial para que o cobre tenha perdido um quinto de seu valor em seis semanas. Os futuros de cobre em Londres recuam quase 22% desde suas máximas em vários anos do início de junho.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 4,2%, a US$ 2.510 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,61%, a US$ 19.410 a tonelada, o níquel cedia 2,63%, a US$ 13.305 a tonelada, o alumínio caía 1,15%, a US$ 2.012 a tonelada, e o chumbo tinha queda de 2,76%, a US$ 2.110 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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