Os contratos futuros de cobre operam com ganhos na manhã desta quarta-feira, apoiados pelo dólar em geral mais fraco. Além disso, investidores avaliam as mais recentes novidades na disputa comercial entre Estados Unidos e China.

Às 7h (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,2%, a US$ 6.096 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após avançar mais de 2% na terça-feira. Às 7h34, o cobre para dezembro avançava 0,15%, a US$ 2,7345 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar recuava ante outras moedas fortes. O movimento do câmbio, nesse caso, deixa as commodities negociadas na divisa americana mais baratas para os detentores das outras moedas, o que tende a apoiar o apetite dos investidores.

Além disso, o quadro no comércio é monitorado. O governo chinês disse na terça-feira que planeja impor tarifas sobre US$ 60 bilhões em exportações dos EUA, em retaliação ao anúncio da segunda-feira do presidente americano, Donald Trump, de que pretende tarifar US$ 200 bilhões em produtos chineses. O premiê chinês, Li Keqiang, porém, defendeu hoje o sistema de comércio global e disse que pretende resolver os problemas por meio de consultas, não com ações unilaterais.

O cobre também é apoiado por sinais de um mercado mais apertado. Os estoques monitorados pela LME recuaram 20 mil toneladas ao longo da última semana, o que leva o recuo nos estoques a mais de 80 mil toneladas no terceiro trimestre até agora, segundo o ING Bank.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 2,4%, a US$ 2.431 a tonelada, o alumínio tinha alta de 0,4%, a 2.037 a tonelada, o estanho avançava 0,4%, a US$ 19.015 a tonelada, o níquel subia 1,6%, a US$ 12.555 a tonelada, e o chumbo, na contramão, recuava 0,9%, a US$ 2.049 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.