Os contratos futuros de cobre operam em baixa, pressionados por realização de lucros. O metal acumulou alta de 15% na London Metal Exchange (LME) entre meados de fevereiro e meados de março. A queda, porém, é limitada por dados melhores que o previsto sobre a economia da China e pela fraqueza do dólar.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,3% em março, abaixo da previsão de +2,5%, mas o mesmo avanço de fevereiro, o que indica inflação firme. O índice de preços ao produtor (PPI, em inglês), por sua vez, caiu 4,3%, menos que o recuo de 4,6% esperado.

Enquanto isso, o dólar opera em queda em relação a boa parte das outras moedas, tornando os contratos de cobre – que são denominados na divisa dos EUA – mais baratos.

Nesse contexto, apesar da realização de lucros observada nesta manhã, analistas acreditam que os preços do cobre voltarão a subir em breve. “Trata-se simplesmente de realização de lucros”, afirmou Daniel Briesemann, analista de commodities do Commerzbank. “No geral, falando em médio a longo prazo, mantenho minha visão de que vamos ver os preços subirem.”

Por volta das 8h50 (de Brasília), na LME, o cobre para três meses caía 0,2%, para US$ 4.640,50 por tonelada. Na Comex, o cobre para maio recuava 0,50%, para US$ 2,0765 por libra-peso.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio tinha queda de 0,6%, para US$ 1.510,50 por tonelada; o zinco subia 0,03%, para US$ 1.758 por tonelada; o níquel avançava 0,5%, para US$ 8.585 por tonelada; o chumbo cedia 0,8%, para US$ 1.693,50 por tonelada; e o estanho tinha alta de 0,4%, para US$ 16.920 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.