Os preços dos metais básicos, entre eles o cobre, estavam sob pressão nesta quinta-feira, diante do dólar mais forte após sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, investidores monitoravam o diálogo sobre comércio entre EUA e China.

Às 7h42 (de Brasília), o cobre para três meses caía 1,55%, a US$ 5.917,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), perdendo o patamar psicologicamente importante de US$ 6 mil a tonelada e voltando novamente em direção à mínima em 13 meses, atingida na semana passada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro recuava 1,65%, a US$ 2,6295 a libra-peso, às 7h52.

O dólar mais forte torna as commodities, negociadas na moeda, mais caras para os detentores de outras divisas. Parte da força do dólar é fruto da divulgação na tarde de ontem da ata da última reunião do Fed, segundo a qual novas altas de juros são prováveis, diante das condições fortes do mercado de trabalho americano. O movimento no câmbio “pressiona os metais”, segundo Alastair Munro, corretor da Marex Spectron.

Munro ainda comenta que é monitorado o diálogo entre autoridades de EUA e China em Washington sobre comércio. Segundo o analista, porém, a possibilidade de que nada concreto surja tende a apoiar o dólar.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 1,02%, a US$ 2.437,50 a tonelada, o alumínio recuava 1,07%, a US$ 2.043 a tonelada, o estanho cedia 1,48%, a US$ 18.935 a tonelada, o níquel operava em baixa de 2,28%, a US$ 13.270 a tonelada, e o chumbo caía 0,02%, a US$ 2.014,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.