O cobre opera em baixa nesta sexta-feira pressionado pelo dólar forte ao redor do mundo e corrigindo os ganhos de quinta-feira, que foram sustentados, além de dados de inflação acima do esperado na China, por rumores de que o governo chinês pode anunciar algum estímulo fiscal para mitigar o impacto de uma guerra comercial.

Às 7h45 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,6%, a US$ 6.163,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h15, o cobre para setembro recuava 0,56%, a US$ 2,7500 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

As commodities denominadas em dólar tendem a ter uma relação inversa com o dólar. O índice do dólar WSJ, que mede a moeda dos EUA contra uma cesta de 16 outras divisas, subiu quase 0,5% nesta manhã, refletindo amplamente uma crise de confiança na lira turca.

Além disso, os preços recuam também, após avanço significativo na sessão anterior com “o ponto de vista de que um potencial estímulo fiscal do governo chinês ajudaria a mitigar o impacto de uma guerra comercial crescente entre a China – o maior consumidor mundial de metais industriais como o cobre – e os EUA”, disseram analistas do ING Bank.

Entre outros metais básicos, o zinco caía 1,9%, para US$ 2.548,50 por tonelada, o alumínio recuava 0,8%, para US$ 2.061,68, o estanho tinha baixa de 0,2%, para US$ 19.515,00, o níquel retraía 1,2%, para US$ 13.710,00 e o chumbo ficou estável a US$ 2.108,00 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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