Os contratos futuros de cobre operavam em baixa na manhã desta terça-feira, embora sem grande impulso. Preocupações com a oferta na América do Sul ficavam em segundo plano, diante de temores de que questões geopolíticas possam prejudicar a demanda pelo metal.

Às 7h52 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,2%, a US$ 6.181 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Ao longo do último mês, esse contrato recua quase 12%. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro tinha baixa de 0,05%, a US$ 2,7630 a libra-peso, às 8h06.

Os contratos futuros do metal foram prejudicados na semana passada por mais uma onda de ameaças de tarifas entre os EUA e Pequim. O assunto segue em foco, mesmo com o surgimento de temores sobre a oferta sul-americana.

Hoje é o último dia da oferta de contrato da BHP Billiton a operadores na mina chilena Escondida, a maior do mundo. Sindicatos dizem que a oferta da empresa não deve ser suficiente, ameaçando realizar uma greve. No ano passado, uma paralisação no local durou 44 dias e apoiou os preços. O contrato oferecido não trazia elevação real do salário e previa menos da metade do bônus exigido pelos trabalhadores.

Entre outros metais básicos usados na LME, o zinco subia 2,44%, a 2.536 a tonelada, o estanho avançava 0,31%, a US$ 19.525 a tonelada, o níquel tinha alta de 0,22%, a US$ 13.660 a tonelada, o alumínio ganhava 0,99%, a US$ 2.083 a tonelada, e o chumbo subia 0,95%, a US$ 2.189 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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