Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, em meio à tendência de valorização do dólar após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicar ontem que poderá voltar a elevar juros em junho, na ata de sua última reunião de política monetária.

Por volta das 7h05 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,32%, a US$ 4.573 por tonelada, após tocar mínimas em três meses na sessão anterior.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho recuava 1,08%, a US$ 2,0560 por libra-peso, às 8h04 (de Brasília).

“O dólar continua se fortalecendo na esteira do Fed”, comentou Liz Grant, da Sucden Financial, em Londres.

O índice do dólar WSJ, que mede a moeda dos EUA em relação a uma cesta de outras divisas, subia levemente nesta manhã de quinta-feira.

Segundo o Commerzbank, o cobre e outro metais básicos também foram pressionados por sinais de que o mercado mobiliário chinês está excessivamente aquecido. Entre janeiro e abril, as vendas de moradias na China tiveram alta anual de 61,4%, segundo dados oficiais.

“Isso pode levar o governo e banco central chineses a tomar várias medidas para conter a expansão do setor imobiliário”, ponderou o banco alemão. “Presumivelmente, isso também se refletiria numa demanda mais fraca por metais.”

Entre outros metais na LME, o níquel para três meses tinha queda de 1,16%, a US$ 8.550,00 por tonelada, enquanto o alumínio caía 0,35%, a US$ 1.549,50 por tonelada, e o chumbo recuava 0,5%, a US$ 1.694,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.