Cobre opera em baixa com retomada de valorização do dólar

Os futuros de cobre operam em baixa nesta manhã, apagando ganhos de ontem, à medida que o dólar voltou a se valorizar.

Por volta das 7h45 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,13%, a US$ 6.332,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em setembro recuava 1,05%, a US$ 2,8200 por libra-peso, às 8h16 (de Brasília).

Ao longo do último mês, o cobre acumula perdas de mais de 13%, causadas em boa parte por tensões comerciais envolvendo EUA, China – maior consumidor mundial de metais básicos – e União Europeia.

No fim da semana passada, os EUA impuseram tarifas de 25% sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses, levando Pequim a retaliar bens americanos na mesma proporção.

O índice DXY do dólar se fortalece nos negócios da manhã, tornando o cobre menos atraente para quem utiliza outras moedas.

Operadores também absorvem os efeitos da liquidação de uma aposta de US$ 1 bilhão da Gelin Dahua, corretora chinesa e grande compradora de cobre. Dados da Bolsa de Futuros de Xangai mostram que a posição líquida comprada da Gelin caiu de 36.050 lotes na última quarta-feira (04) para cerca de 10 mil lotes ontem, segundo matéria do jornal britânico Financial Times.

Entre outros metais na LME, não havia direção única. No horário indicado acima, o zinco caía 1,86%, a US$ 2.638,00 por tonelada, o alumínio subia 0,3%, a US$ 2.109,50 por tonelada, o estanho avançava 0,97%, a US$ 19.765,00 por tonelada, o níquel aumentava 0,53%, a US$ 14.140,00 por tonelada, e o chumbo diminuía 1,93%, a US$ 2.286,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.