Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta segunda-feira. Além do dólar forte, que encarece o metal para os detentores de outras moedas, números fracos do comércio da China também se somam para o viés negativo no mercado da commodity.

Às 7h50 (de Brasília), o cobre para três meses operava em baixa de 1,8%, a US$ 4.724,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após atingir mais cedo a mínima em quase três semanas, a US$ 4.703 a tonelada. Às 8h16, o cobre para julho tinha queda de 1,56%, a US$ 2,1205 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

“Os metais básicos parecem fracos, em um momento no qual a correção continua”, disse William Adams, diretor de pesquisas da Fastmarkets. Isso, “combinado com o dado fraco de comércio da China, deve se somar para uma manhã negativa”, apontou ele.

As importações da China recuaram 10,9% em abril na comparação com igual mês do ano passado, com a demanda mais fraca na segunda economia mundial. Como a potência asiática é responsável por quase 45% da demanda global por cobre, os preços do metal são muito afetados pelos sinais da economia do país. Em volume, as importações de cobre da China tiveram queda em abril na comparação com o mês anterior.

Além disso, o Índice para o dólar, que mede a moeda dos EUA ante uma cesta de divisas, estava em alta nesta manhã. Com isso, o cobre, denominado em dólar, fica mais caro para os detentores de outras moedas.

Há a expectativa de que os preços do cobre ganhem força no segundo semestre deste ano, diante de uma demanda maior da China, afirmou o Bank of America Merrill Lynch.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio operava em baixa de 0,8%, a US$ 1.586 a tonelada, o zinco caía 1,4%, a US$ 1.862 a tonelada, o níquel tinha queda de 2,7%, a US$ 8.820 a tonelada, o chumbo recuava 0,7%, a US$ 1.739,50 a tonelada, e o estanho caía 0,6%, a US$ 17.310 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.