Os contratos futuros de cobre operam em baixa nesta segunda-feira. A cautela com a geopolítica, que já pressionava os contratos na semana passada, se somou a alguns indicadores modestos da economia da China, sobretudo a produção industrial.

Às 7h20 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,63%, a US$ 6.176 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Ao longo do último mês, esse contrato recuou 12%, em meio à disputa comercial entre EUA e China e ao fortalecimento do dólar. Às 7h32, o cobre para setembro tinha baixa de 0,67%, a US$ 2,7570 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar recua ante moedas fortes nesta manhã, mas ainda sobe mais de 5% em relação a elas nos últimos três meses. Além disso, alguns números da China desapontaram investidores.

A produção industrial chinesa cresceu 6,0% em junho, na comparação anual, desacelerando da alta de 6,8% em maio. Analistas previam avanço de 6,5%, portanto o número frustrou a expectativa. Além disso, os investimentos em ativos fixos atingiram a mínima histórica em junho, também na comparação anual. O Commerzbank afirma que os riscos de baixa para a economia chinesa aumentaram, não apenas pelo conflito comercial, portanto os metais recuam em resposta a isso.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 3,31%, a US$ 2.498 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,96%, a US$ 19.570 a tonelada, o níquel recuava 1,18%, a US$ 13.805 a tonelada, o alumínio tinha baixa de 0,1%, a US$ 2.034 a tonelada, e o chumbo caía 1,44%, a US$ 2.183 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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