Os contratos futuros cobre operam em baixa na manhã desta quarta-feira. O recuo ocorre após a Bolsa de Commodities de Dalian, na China, elevar taxas de transação para futuros de minério de ferro e a Bolsa de Futuros de Xangai reduzir as horas de negociação noturna de vergalhões de aço.

Na London Metal Exchange (LME), o contrato de cobre para três meses recuava 0,7%, a US$ 4.929,50 a tonelada, perto das 8h50 (de Brasília). Mais cedo, o metal atingiu a mínima em cinco dias, a US$ 4.915,50 a tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio caía 0,85%, a US$ 2,2230 a libra-peso, às 8h59.

As medidas adotadas por reguladores na China, o maior consumidor mundial de cobre, buscam desencorajar a atuação de especuladores. O rali recente dos preços do cobre foi em grande medida impulsionado por investidores sediados na Ásia que especulavam com os contratos, por isso os anúncios geraram recuo no cobre.

O Commerzbank cita em nota que algumas bolsas na China tomaram mais medidas para conter a especulação no aço, no minério de ferro e no carvão de coque. O banco lembra que isso se traduz em um efeito negativo para os metais básicos.

Mais adiante, a expectativa é que os preços do petróleo acompanhem os indicadores econômicos da China, que representa cerca de 45% da demanda global por cobre. O diretor de pesquisas da Fastmarkets, Williams Adams, afirmou que o mercado parece passar por uma consolidação e espera para ver se os indicadores chineses continuarão a mostrar um impulso na atividade econômica. Segundo ele, o foco estará agora no índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) que o país divulga no início da próxima semana.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 0,03%, a US$ 1.647,50 a tonelada, o zinco recuava 0,1%, a US$ 1.894 a tonelada, o níquel subia 0,4%, a US$ 9.225 a tonelada, o chumbo avançava 0,3%, a US$ 1.755 a tonelada e o estanho tinha baixa de 0,9%, a US$ 17.265 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.