Os contratos futuros de cobre operam em território negativo na manhã desta terça-feira, após um indicador econômico modesto da China, importante consumidora do metal.

Às 6h55 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,51%, a US$ 6.213 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). O cobre para setembro tinha queda de 0,36%, a US$ 2,7820 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 7h07.

O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China atingiu o patamar mais baixo em 14 meses. O indicador é um sinal de que há um impacto das tensões comerciais entre os Estados Unidos e Pequim na indústria local. O PMI oficial da indústria teve baixa de 51,5 em junho a 51,2 em julho, ante previsão de 51,3 dos analistas ouvidos pelo Dow Jones Newswires, mas seguiu acima da marca de 50 pontos, o que indica expansão da atividade.

Estrategistas do ING disseram que o dado de mais cedo da China é uma mostra do risco para a demanda por metais da próxima tarifa dos EUA, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, o que poderia piorar o quadro.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,06%, a US$% 2.577 a tonelada, o alumínio avançava 0,26%, a US$ 2.083 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,45%, a US$ 20.130 a tonelada, o níquel cedia 0,07%, a US$ 13.885 a tonelada, e o chumbo estava estável, a US$ 2.159,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.