Os futuros de cobre operam em alta, favorecidos pelo enfraquecimento do dólar, mas continuam dentro da estreita faixa de preço das últimas semanas.

Por volta das 9h05 (de Brasília), o cobre negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,86%, a US$ 6.221,00 por tonelada.

Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro tinha alta marginal de 0,05%, a US$ 2,7680 por libra-peso, às 9h42 (de Brasília).

O índice DXY do dólar se desvaloriza nos negócios da manhã, tornando o cobre mais atraente para investidores que utilizam outras moedas.

Nos últimos meses, o cobre tem conseguido evitar a forte volatilidade que atingiu os mercados financeiros globais. Embora temores sobre a desaceleração econômica mundial tenham pesado nas bolsas de valores e nas cotações do petróleo, a pressão sobre o cobre tem sido mais amena em meio à resistência da demanda subjacente.

“Na minha visão, essa faixa de preços (recente) é bastante justa”, comentou Carsten Menke, analista de commodities do Julius Baer. “Parece que a demanda é suficiente para manter (o cobre) nesse intervalo por enquanto.”

Tensões comerciais entre EUA e China são outro fator que vem influenciando os preços do cobre, e investidores dos mercados de metais vão acompanhar de perto o aguardado encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, às margens da cúpula do G-20 (grupo dos 20 países mais industrializados do mundo) que será realizada na Argentina a partir de sexta-feira (30).

Entre outros metais básicos na LME, predominava o tom negativo. No horário indicado acima, o alumínio caía 0,33%, a US$ 1.935,00 por tonelada, o zinco diminuía 0,62%, a US$ 2.494,00 por tonelada, o níquel cedia 0,23%, a US$ 10.850,00 por tonelada, e o chumbo recuava 1,15%, a US$ 1.941,50 por tonelada. Exceção no mercado inglês, o estanho subia 1,27%, a US$ 18.755,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.