Os preços do cobre operam em alta nesta segunda-feira, apagando parte das perdas de sexta-feira, em meio a preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de algumas mineradoras.
Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses operava em alta de 0,86%, a US$ 5.812 por tonelada métrica, por volta das 9h15 (de Brasília). Já o contrato para março negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subia 0,65%, a US$ 2,6330 por libra peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 9h47.
Na sexta-feira, os trabalhadores da mina de cobre Escondida, no Chile, a maior mina de cobre do mundo, passaram a iniciar negociações mediadas com a administração da mina sobre os pagamentos, que devem continuar nesta semana. A mina é de propriedade da BHP Billiton. Caso um acordo não seja fechado, a chance de início de uma greve é grande.
Os investidores também observam uma disputa na Indonésia entre a gigante de mineração Freeport-McMoRan, que reafirmou na semana passada que precisaria fazer cortes em suas operações na mina de cobre Grasberg em meados do mês se a empresa não receber uma licença de exportação do governo.
Além desses episódios, o metal também está recebendo um impulso de apetite especulativo, apontou o Commerzbank em nota. “Os investimentos financeiros especulativos que impulsionaram o preço do cobre”, disse o banco. Na semana de 31 de janeiro, a posição longa líquida sobre o cobre na Comex em Nova York ganhou 11%, observou.
Uma imagem positiva do crescimento econômico também está ajudando os metais, disse Alastair Munro, analista da Marex Spectron, em nota. Isso inclui um forte conjunto de ganhos até agora nesta temporada, disse Munro, ajudando ganhos em ações e emprestando apoio ao complexo.
Entre outros metais na LME, o alumínio recuava 0,52%, a US$ 1.830,50 por tonelada, o chumbo caía 0,95%, a US$ 2.300 por tonelada, o zinco perdia 1,10%, a US$ 2.754,50 a tonelada e o estanho tinha queda de 0,56%, a US$ 19.540 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.
