Os futuros de cobre operam em alta nesta manhã, impulsionados por planos da China de reduzir impostos para combater sua desaceleração econômica.

Por volta das 7h40 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,42%, a US$ 6.412,00 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em maio avançava 0,57%, a US$ 2,9080 por libra-peso, às 8h15 (de Brasília).

A valorização do cobre veio depois de o governo chinês anunciar que implementará cortes de impostos no dia 1º de abril, com redução do IVA de 16% para 13%. A notícia ajuda o metal básico a ficar “um tanto mais firme” nesta sexta-feira, segundo o Commerzbank.

A China, cuja economia vem dando sinais de arrefecimento em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos, é o maior consumidor mundial de cobre e de outros metais.

O cobre também é sustentado por um atraso na retomada de operações de duas unidades de fundição em minas do metal no Chile, de acordo com o Commerzbank. “Os problemas no Chile provavelmente significam que várias centenas de toneladas não estão disponíveis para o já apertado mercado de cobre”, disseram analistas do banco alemão.

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Entre outros metais básicos na LME, não havia direção única. No horário indicado acima, a tonelada do alumínio tinha alta de 0,42%, a US$ 1.910,00, a do zinco caía 0,39%, a US$ 2.810,50, a do estanho recuava 0,33%, a US$ 21.160,00, a do níquel subia 0,70%, a US$ 12.995,00, e a do chumbo diminuía 0,76%, a US$ 2.092,50 por tonelada. Com informações da Dow Jones Newswires.


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