As cotações do cobre operam em alta nesta quinta-feira, impulsionado por uma onda fresca de otimismo comercial após um desempenho misto do ativo até aqui na semana.

Às 9h37, na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para entrega em três meses subia 1,24%, a US$ 6.225,50, enquanto na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março avançava 0,87%, a US$ 2,7940 a libra-peso.

Os ganhos entre os metais básicos vinham à medida que as tensões comerciais passaram por um alívio com as notícias de que companhias da China se movimentaram para retomar a compra de soja dos Estados Unidos. Para alguns analistas, esses desdobramentos sinalizam que Pequim vem mantendo a sua parte da promessa de trégua comercial com Washington.

“A mexida nos metais é uma movida a fatores macroeconômicos, com uma sensação no mercado de que a colaboração entre os EUA e a China aumentará de novo”, disse o analista de mineração da Investec Securities Hunter Hillcoat. “Uma interpretação é que os temores de guerra comercial que foram incluídos em preços estão sendo aliviados.”

Riscos à oferta também estavam impulsionando o cobre, de acordo com o analista da SP Angel John Meyer, após relatos de que 700 trabalhadores haviam tomado a mina de cobre da estatal chilena Codelco em Chuquicamata. Lá está a terceira maior operação da empresa, que contribuiu com 200 mil toneladas ao suprimento global nos primeiros três trimestres do ano.

Entre outros metais básicos, na marcação acima a tonelada do alumínio baixava 0,1%, a US$ 1.934,50, a do zinco subia 1,09%, a US$ 2.594,00, a do estanho tinha alta de 0,34%, a US$ 19.410,00, a do níquel ganhava 1,25%, a US$ 10.920,00, e a do chumbo ascendia 0,20%, a US$ 1.970,50. (Dow Jones Newswires)

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