O cobre opera com ganhos nesta sexta-feira, oscilando ao longo desta semana, em meio a preocupações com a oferta. Os preços do alumínio, por sua vez, tiveram reação discreta às tarifas anunciadas ontem pelos Estados Unidos.
Às 7h10 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,39%, a US$ 6.854,50 a tonelada, na London Metal Exchange. Às 7h45, o cobre para julho avançava 0,21%, a US$ 3,0715 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Os estoques de cobre monitorados pela LME tiveram alta de 19% na quinta-feira, no último dia de negociações de maio. Os investidores, além disso, já estavam atentos ao que pode ocorrer em junho, com negociações trabalhistas na maior mina de cobre do mundo, a chilena Escondida, controlada pela BHP Billiton. No ano passado, uma greve de 44 dias nessa mina apoiou os preços.
O alumínio, por sua vez, tinha baixa de 0,37%, a US$ 2.284 a tonelada, na LME. O metal teve reação modesta às tarifas americanas às importações de aço e alumínio de Canadá, México e União Europeia. Em nota, economistas do Goldman Sachs previram que o impacto das tarifas deve ser “apenas modestamente negativo”.
Operadores também acompanham a potencial retirada de sanções contra a United Co. Rusal, a segunda maior produtora mundial de alumínio. Alvo de sanções dos EUA, Oleg Deripaska reduziu sua presença na companhia, para permitir a retirada das sanções. Em comunicado recente, o EN+ Group apontou que a medida da companhia teve como objetivo agradar aos EUA. A maioria do mercado agora antecipa a retirada das sanções contra a Rusal, segundo o ING.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,44%, a US$ 3.086,50 a tonelada, o níquel recuava 0,82%, a US$ 15.165 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,15%, a US$ 20.615 a tonelada, e o chumbo cedia 0,67%, a US$ 2.442 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.