Os futuros de cobre operam em alta na manhã desta sexta-feira, depois que autoridades da China se alinharam para pedir calma aos investidores, mas devem terminar a semana com perdas após dados mais fracos do que o esperado do gigante asiático.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,80%, a US$ 6.181,00 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro avançava 0,27%, a US$ 2,7540 por libra-peso, às 8h (de Brasília).

Os ganhos do cobre vieram depois que dirigentes em Pequim agiram de forma coordenada para pedir a investidores que confiem na perspectiva econômica da China. A rara iniciativa foi motivada por dados oficiais mostrando que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu no menor ritmo desde o início de 2009 no terceiro trimestre, com avanço de 6,5% ante igual período do ano passado. O resultado ficou abaixo das expectativas (+6,6%) e do acréscimo do segundo trimestre (+6,7%).

Apesar da decepção com o PIB, as principais bolsas chinesas saltaram 2,6% no pregão desta sexta, na esteira dos comentários de autoridades do país. Como maior consumidor mundial de cobre e outros metais básicos, a China tem forte influência nos mercados dessas commodities.

Apesar do tom positivo de hoje, o cobre tende a encerrar a semana com desvalorização, em meio a preocupações com a desaceleração da economia chinesa e, consequentemente, da economia mundial.

Entre outros metais na LME, não havia tendência única. No horário indicado acima, o alumínio tinha alta de 0,27%, a US$ 2.013,50 por tonelada, o zinco caía 0,09%, a US$ 2.662,50 por tonelada, o estanho subia 0,58%, a US$ 19.160,00 por tonelada, o níquel exibia ganho mais robusto, de 1,99%, a US$ 12.540,00 por tonelada, e o chumbo recuava 0,35%, a US$ 1.992,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.