Os contratos futuros de cobre operam em alta na manhã desta terça-feira, apoiado pelo fato de o dólar estar mais fraco. Como o metal é cotado na moeda norte-americana, com isso ele se torna mais barato para os detentores de outras divisas. Além disso, a alta do petróleo também ajuda.

Às 7h55 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,8%, a US$ 4.700 a tonelada na London Metal Exchange (LME), após atingir mais cedo a máxima em três dias, a US$ 4.723 a tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio tinha alta de 0,88%, a US$ 2,1090 a libra-peso, às 8h10.

Os preços do cobre avançaram 7% entre o início do ano e meados de março, em meio à demanda sazonal, antes de recuarem diante das preocupações sobre a economia da China, importante consumidor do metal. Os preços agora são similares aos níveis vistos durante a primeira sessão de janeiro.

O cobre é beneficiado nesta manhã também pela alta do petróleo. Como as duas commodities muitas vezes são negociadas como parte de uma cesta ou um fundo, o avanço do petróleo tende a afetar positivamente o cobre. “Os preços do cobre conseguem algum alívio, após o rali prolongado no petróleo”, diz a ANZ Research em nota.

Mais adiante, porém, a expectativa é que os preços do cobre possam recuar temporariamente, o que deve incentivar os compradores. O diretor de pesquisa da Fastmarkets, William Adams, afirmou que não estaria surpreso se o cobre recuasse no curto prazo, mas a expectativa é que isso favoreça as compras, o que deve voltar a impulsionar o metal.

Entre outros metais básicos na LME, o alumínio subia 0,5%, a US$ 1.516,00 a tonelada, o zinco avançava 1,4%, a US$ 1.784 a tonelada, o níquel tinha alta de 1,1%, a US$ 8.655 a tonelada, o chumbo operava estável, a US$ 1.697,50 a tonelada, e o estanho tinha alta de 0,3%, a US$ 16.770 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.