O cobre opera de lado nesta quinta-feira, sem fôlego após os contratos subirem mais de 2% ontem em Nova York e Londres. O alumínio, por sua vez, tem mais força, apoiado pelas sanções impostas a uma empresa da Rússia importante para o mercado desse metal.

Às 8h05 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,16%, a US$ 7.048 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h24, o cobre para maio recuava 0,38%, a US$ 3,1465 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Já o alumínio avançava 2,88%, a US$ 2.622 a tonelada na LME, após as sanções dos Estados Unidos contra a Rusal, segunda maior produtora desse metal no mundo. O metal avançou 26% ao longo do último mês. O níquel tinha alta de 3,8%, a US$15.915 a tonelada, nas máximas desde 2014 por causa dos temores de que possam ser impostas mais sanções contra produtores de metal da Rússia.

Os estoques de alumínio da LME recuaram mais 4,5% na quarta-feira, após deixarem de aceitar o metal da Rusal. Desde 23 de fevereiro, os estoques recuaram 16%, segundo Dee Perera, da Marex Spectron.

Alguns analistas mostram-se céticos sobre a possibilidade de que mercados da China absorvam o alumínio da Rusal. Isso poderia pressionar os preços na Bolsa de Xangai, em comparação com os de Londres. Segundo os analistas, os preços teriam de subir o suficiente em Londres para tornar a exportação da China suficientemente rentável para operadores aceitarem o metal da empresa russa.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,2%, a US$ 3.256,50 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,75%, a US$ 21.600 a tonelada, e o chumbo tinha baixa de 0,59%, a US$ 2.534 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.