Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira, em meio ao otimismo que se estabeleceu nos mercados internacionais com a possibilidade de que Estados Unidos e China retirem tarifas mútuas sobre bens importados.

O cobre para dezembro avançou 2,34%, a US$ 2,7275 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), e o cobre para três meses subiu 1,15%, a US$ 5.975,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

No início da tarde, a Bloomberg informou que os EUA confirmaram que a chamada “fase 1” do acordo comercial com os chineses incluirá a remoção de tarifas bilaterais.

Mais cedo, o Ministério do Comércio da China (MofCom) havia comunicado que americanos e chineses concordaram em revogar tarifas sobre produtos importados “em etapas”, caso o acordo preliminar seja assinado. “A guerra comercial começou com o aumento de tarifas e deverá terminar com a remoção de todas as tarifas”, afirmou o porta-voz do ministério, Gao Feng.

Ontem, a possibilidade de que a assinatura do acordo seja adiada para dezembro, noticiada pela Reuters, havia levado o cobre a fechar em baixa, interrompendo três pregões consecutivos de ganhos.

Para a analista do Commerzbank Barbara Lambrecht, apesar da alta de hoje, “as notícias têm sido muito conflitantes ultimamente para permitir que qualquer euforia real se desenvolva”.

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Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio fechou em alta de 0,17%, a US$ 1.813 a tonelada, o chumbo caiu 0,09%, a US$ 2.113 a tonelada, o níquel recuou 0,28%, a US$ 16.200 a tonelada, o estanho subiu 0,24%, a US$ 16.605 a tonelada, e o zinco avançou 0,40%, a US$ 2.485 a tonelada.


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