Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta sexta-feira, em meio ao otimismo no mercado internacional com a criação de empregos nos Estados Unidos em novembro e sinais de avanço nas negociações comerciais sino-americanas.

O cobre para março avançou 2,33%, a US$ 2,7250 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), com alta semanal de 2,39%. Já o cobre para três meses na London Metal Exchange (LME) teve ganho de 1,72%, a US$ 5.990,00 a tonelada, com avanço de 2,15% na semana.

O apetite por risco no exterior foi impulsionado pela divulgação do relatório de emprego dos EUA (payroll), que mostrou criação de 266 mil vagas no mês passado, bem acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de aumento de 183 mil postos de trabalho. Já a taxa de desemprego caiu de 3,6% em outubro para 3,5% em novembro nos EUA, menor nível em 50 anos.

Em relação à guerra comercial, o diretor do Conselho Econômico Nacional americano, Larry Kudlow, declarou no fim da manhã que o acordo preliminar entre Washington e Pequim está “muito próximo” e que as conversas entre os dois países são “quase diárias”. Na madrugada, o Ministério de Finanças da China já havia informado que o país asiático isentará de tarifas parte da soja, da carne de porco e de outras commodities importadas dos EUA.

De acordo com Warren Patterson e Wenyu Yao, analistas de commodities do ING, as atenções do mercado de metais básicos agora se volta para dados de reservas internacionais e balança comercial da China, que serão divulgados no fim de semana. Isso porque o país asiático é o maior comprador mundial de cobre.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subiu 1,03%, a US$ 1.765 a tonelada, o chumbo caiu 0,68%, a US$ 1.892 a tonelada, o níquel avançou 1,51%, a US$ 13.475 a tonelada, e o estanho registrou alta de 1,64%, a US$ 17.075 a tonelada.

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