Os futuros de cobre e de outros metais básicos operam em baixa nesta sexta-feira, em meio a uma queda significativa nos preços do petróleo e valorização do índice do dólar.

Por volta das 9h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1%, a US$ 6.085,50 por tonelada, estendendo a perda acumulada na semana a 3,5%.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro recuava 1,43%, a US$ 2,6970 por libra-peso, às 10h20 (de Brasília).

O índice DXY do dólar mostra viés de alta nos negócios da manhã, tornando os metais – que são cotados em dólar – menos atraentes para operadores que utilizam outras divisas. A moeda americana se fortaleceu depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) decidiu ontem manter seus juros básicos, mas sugeriu que um novo aumento é provável na reunião de dezembro.

Os metais também são pressionados pelas cotações do petróleo, que caem mais de 1% nesta manhã, ampliando perdas de sessões recentes. Ontem, o petróleo tipo WTI entrou em território baixista, ao acumular queda de mais de 20% desde que atingiu seu último pico.

Commodities são frequentemente negociadas em amplas cestas, nas quais o petróleo representa uma porção significativa. Por isso, o petróleo fraco tende a pressionar os metais.

A queda do cobre veio apesar de a mineradora chilena Codelco ter anunciado queda na produção do terceiro trimestre.

Entre outros metais na LME, as perdas eram quase generalizadas. No horário indicado acima, o alumínio cedia 0,56%, a US$ 1.970,00 por tonelada, o estanho tinha baixa marginal de 0,05%, a US$ 19.280,00 por tonelada, o níquel recuava 1,7%, a US$ 11.565,00 por tonelada, e o chumbo tinha queda mais expressiva, de 2,02%, a US$ 1.960,50 por tonelada. Exceção no mercado inglês, o zinco subia 0,16%, a US$ 2.496,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.