A coalizão internacional anti-extremista conduzida pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque reconheceu nesta quarta-feira (28) a morte de outros 14 cidadãos em seus bombardeios, o que leva o total de civis mortos em três anos a um mínimo de 855.
A coalizão informou em um comunicado que finalizou a análise de 84 informes sobre potenciais vítimas civis, dos quais 78 foram considerados inverossímeis.
Os outros seis, relacionados com bombardeios realizados entre 3 de maio de 2017 e 9 de janeiro de 2018, foram classificados como verossímeis e neles morreram 14 civis.
“Com base nas informações disponíveis, (a coalizão) estima provável que pelo menos 855 civis tenham sido involuntariamente mortos por bombardeios da coalizão” desde o começo da operação contra o grupo Estado Islâmico (EI) em agosto de 2014, informou o comunicado.
No final de março, outros 522 informes continuavam sendo examinados.
Em três anos a coalizão efetuou 29.225 bombardeios contra o EI, que produziram 2.135 informes sobre potenciais vítimas civis, dos quais apenas 224 foram considerados verossímeis.
Segundo o jornal The New York Times, 20% dos bombardeios aéreos da aliança anti-extremista provocaram mortes de civis, uma proporção muito superior à admitida pelas forças lideradas por Washington.