O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve decidir, na reunião ordinária de junho, se áreas do pré-sal da Bacia de Campos que não foram vendidas em leilão poderão integrar o banco de ofertas permanentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A ideia é que sejam colocadas à venda áreas já licitadas em partilha, mas que não foram contratadas nos leilões. Muitas delas estarão na Bacia de Campos que, na avaliação do diretor-geral da ANP, Décio Oddone, comprovou que desperta enorme interesse dos investidores.

A possibilidade de oferta permanente de áreas pela ANP foi uma das medidas incluídas pelo CNPE na nova política de exploração e produção de petróleo, aprovada no ano passado. O que será discutido é a inclusão dessas áreas em partilha.

“Ao analisar os dados das duas rodadas de partilha, percebemos que o interesse pela região da Bacia de Campos é alto, o que nos leva a sugerir essa alteração”.

Como as áreas ficam dentro do polígono do Pré-sal, serão ofertadas no modelo de partilha, conforme determina a lei do pré-sal. O modelo de licitação será o mesmo adotado nos leilões de partilha, com bônus fixo e oferta de óleo para a União.

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